Foi sede do vice-reino, tornou-se capital da colônia e tornou- se, já no século XIX, a sede do Reino de Portugal e Algarves, com a chegada da Família Real. Em 1822, com a Independência do Brasil e a posse de D. Pedro I como imperador, o Rio tornou-se a primeira e única capital de um império no Hemisfério Sul.
Toda essa movimentação política e econômica legou a quem visita a cidade uma série de paisagens hoje bem conhecidas no Centro. Mesmo antes da chegada do Príncipe Regente, já estavam de pé o aqueduto, hoje conhecido como Arcos da Lapa, a Igreja de Santa Luzia, o Mosteiro de São Bento, o Palácio da Cidade, o Convento de Santo Antônio e o Paço Imperial. Com a chegada da corte e, posteriormente, com a vinda das missões culturais francesas, a cidade assistiu ao surgimento de novos prédios e logradouros que se tornaram visita obrigatória para quem quer seguir a trajetória histórica da cidade: o Jardim Botânico, o Museu Nacional (antiga residência do imperador), a Candelária, os prédios em estilo neoclássico do Centro. Toda a herança neoclássica ditou o estilo das grandes edificações após a Proclamação da República,
que elevou o Rio a capital do Brasil. Nas primeiras décadas do século XX, o Centro se mantinha como ponto de encontro não somente das classes políticas e econômicas, mas também de sua elite social.
Assim, a área foi submetida a grandes transformações, como as que abriram vias, como a Avenida Rio Branco, com o arrasamento de parte do antigo Morro do Castelo, e da Avenida Presidente Vargas, com a derrubada do casario que se proliferou com o desenvolvimento da zona portuária e dos ramais da estrada de ferro. Em seus rastros, testemunhos sólidos de uma época tornaram-se grandes referências culturais, do Centro Cultural Banco do Brasil ao Museu Nacional de Belas Artes, da Casa França Brasil ao Teatro Municipal.
As grandes obras marcaram também a era dos governos do pós-guerra. O modernismo deu o tom a monumentos como a Catedral Metropolitana, no local do antigo Morro de Santo Antônio, e o Museu de Arte Moderna, sobre o Aterro do Flamengo, já nos anos 50. Mas o início do século marcou também o desbravamento de outras áreas da cidade, que viriam a marcá-la como destino turístico: o surgimento de Copacabana e Ipanema, antes isoladas pelos morros que ponteiam a cidade, e o erguimento de dois ícones, o bondinho do Pão de Açúcar e a Estátua do Cristo Redentor, que contribuiriam com o mais emocional dos títulos que um destino poderia receber do mundo: A Cidade Maravilhosa.
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